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As aulas de judô são ministradas pela Professora Carolina Nora , todas as quartas e sextas-feiras.

Através do judô a criança pode experimentar movimentos novos e diferentes; pode melhorar a coordenação motora; consegue ter um domínio corporal melhor para executar os movimentos e consegue ampliar o seu “acervo” motor com essas experiências.

Por que escolher o Judô?

A UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) fez uma declaração muito importante: o Judô é o esporte mais indicado no processo de formação de crianças a partir dos 4 anos.

Mas afinal, por que isso acontece? Quais são os benefícios do Judô? Continue a leitura e confira algumas afirmações e informações que elucidarão essa questão.

O Judô é uma prática pacífica

O Judô é uma arte marcial de origem japonesa que, traduzido, quer dizer ‘caminho suave’. Portanto, não é uma prática violenta nem prejudicial.

Pelo contrário, prioriza a atividade em grupo, a disciplina, o respeito, a educação, a empatia e a resiliência. Em outras palavras, por meio do Judô, há fortes chances de adquirir e praticar a compaixão, algo que tanto buscamos em sociedade.

O Judô trabalha a inteligência

O criador, Jigoro Kano, desenvolveu a prática para que ela fosse mais do que disciplinada, educativa e respeitosa: procurava um esporte com lógica e que pudesse ser usado também como um meio de melhorar o próprio corpo.

O objetivo, de acordo com ele, não deveria ser derrubar o oponente, mas ter uma educação do próprio corpo. Por isso, é uma atividade que trabalha também a inteligência ao longo da sua prática.

Crianças que praticam o Judô aprendem melhor

Um trabalho realizado pela professora Adrieli Regina Benedicto, licenciada em Educação Física pela Faculdade de Educação Física de Barra Bonita (SP), tinha o objetivo de comparar duas escolas: uma que oferecia a prática do Judô e outra que não. A intenção era analisar as possíveis diferenças, por meio de questionários, no comportamento dos alunos.

Os resultados da pesquisa demonstraram que crianças ‘ociosas’, que não praticam nenhum tipo de esporte, no caso o Judô, são mais agitadas e ansiosas em sala de aula, pois não têm um bom poder de concentração, não conseguindo aguardar sua vez em qualquer atividade.

Ainda, mostraram também que o Judô proporcionou, de forma visível às crianças, mais calma, disciplina e maior respeito às regras a elas impostas. Nesse caso, são crianças que trabalham corpo e mente, portadoras de um desempenho melhor do que as demais.

Assim, em um período no qual as crianças estão descobrindo o mundo, seu corpo e suas capacidades, torna-se clara a importância de mantê-las ativas, desenvolvendo atividades que estimulem seu lado psicomotor, como o condicionamento físico, o espírito de luta e uma atitude moral autêntica, como elencou o trabalho da professora citada acima.

Quais são as regras dessa arte marcial?

Algumas das regras do Judô são:

  • lutas que duram até 5 minutos;
  • o objetivo é fazer o ippon, um movimento que imobiliza o adversário no chão. Ele é válido após 20 segundos de imobilização;
  • golpes que atinjam a região do pescoço ou da coluna são proibidos;
  • há penalizações e eliminações caso esses golpes sejam desferidos no adversário.

Além disso, o Judô é dividido em graduações. Há os kiu, ou seja, lutadores iniciantes (que são subdivididos em faixas branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta e branca ou vermelha) e os dan, mestres (que também são divididos em cores de faixa).

Como o Judô é praticado?

É praticado em um tatame de alguns metros quadrados. Os oponentes combatem de pé e devem seguir às regras impostas. Há um juiz que observa todos os movimentos e aplica as penalidades ou punições, quando necessário.

Quais são os materiais necessários para a prática?

O único material necessário para a prática do Judô é a vestimenta, composta por:

  • calça (chamada de shitabaki);
  • casaco (chamado de wagi);
  • faixa (chamada de obi).

Quem pode praticar o Judô?

Qualquer pessoa pode praticar o judô. Por isso, crianças a partir de 4 anos já podem iniciar na prática. Não há uma idade mínima para começar.

Além disso, meninos e meninas são super bem-vindos nessa atividade!

Quais benefícios a prática de Judô na escola pode trazer?

Inúmeras são as vantagens e podem perpassar por todos os âmbitos da vida do indivíduo, já que a prática do Judô interfere no caráter físico, psíquico e social. Como exemplo, temos: conhecimento do próprio corpo, elevação da autoestima e maiores chances de socialização.

Conhecer o próprio corpo

Quando falamos sobre autoconhecimento, pensamos logo na reflexão mental desse aspecto. No entanto, conhecer o próprio corpo também é algo essencial, tanto para o equilíbrio físico-mental quanto para a execução de diversas atividades ao longo da vida.

Descobrir os limites do próprio corpo; conhecer e aprimorar novas habilidades, capacidades, movimentos; melhorar a coordenação, a noção de espaço, o domínio corporal, além de desenvolver e fortalecer a musculatura, auxiliarão o desenvolvimento da criança.

Estimular a autoconfiança e a autoestima

A vida adulta exige que sejamos seguros e confiantes para que possamos, assim, desfrutar das melhores oportunidades e atingir os nossos objetivos. No entanto, esse é um trabalho que começa ainda na infância, com o desenvolvimento progressivo dessas atividades.

A partir do momento que a criança conhece seus limites e é estimulada a desenvolver outros novos, sua autoestima e autoconfiança aumentam, porque ela se sentirá livre e mais segura de si, podendo, até mesmo, arriscar-se em movimentos nunca feitos antes.

Diminuição da timidez

A timidez não é, por si só, um problema. Ela é, na verdade, um traço de personalidade que traz desafios e vantagens para aqueles que o possuem, assim como qualquer outro. Crianças tímidas e introspectivas são observadoras, inteligentes e sensíveis e esse é um detalhe que deve ser valorizado.

No entanto, esse traço também traz alguns desafios, como a dificuldade para se relacionar com outras pessoas e a ansiedade excessiva. Sendo assim, o Judô é uma boa ferramenta para ajudar nessa questão, trabalhando a timidez de maneira vantajosa.

Promover a socialização

A prática do Judô preza muito pela coletividade, amizade, trabalho em grupo, disciplina e respeito. Portanto, é uma grande oportunidade de trazer melhorias aos relacionamentos.

Contudo, os profissionais e responsáveis pelas crianças devem tomar cuidado para não gerar competição e prejudicar os laços construídos. A prática deve ser encarada como uma atividade lúdica e física, na qual todos devem participar sem se sentirem pressionados. Isso promoverá respeito ao próximo e ao diferente, já que cada um tem suas limitações e habilidades.

Auxiliar no processo de aprendizagem

O processo de aprendizagem é algo que envolve muitos fatores, como a atenção, a memorização, a assimilação, a disciplina e vários outros. Por isso, é fundamental trabalhá-los das mais diversas formas, a fim de garantir um aprendizado completo para os jovens.

A prática do Judô pode aumentar a capacidade de memorização e de concentração do(a) seu(sua) filho(a). Por trabalhar em grupo, ele(a) reconhece e respeita quando é a vez do colega tirar alguma dúvida, por exemplo, contribuindo para a aula como um todo.

Cuidar da saúde física e mental

Mesmo sendo uma atividade lúdica, não deixa de ser também física. É essencial que as crianças tenham contato com algum esporte desde cedo, justamente, para evitar doenças graves no futuro, como a obesidade.

A criança que começa a praticar exercícios desde cedo também libera a sua energia de maneira benéfica, reduzindo questões como o estresse e afastando (ou ajudando a atenuar) casos de depressão e ansiedade, além de outras questões psicológicas e emocionais, incluindo a falta de autocontrole.

Aprender a ter persistência

Alcançar a “faixa preta” é o objetivo mais desejado para os praticantes de Judô. Entretanto, até chegar lá, há muitos obstáculos e “nãos” pelo caminho. Além de aprender a lidar com rejeições e negativas, a criança entende que precisa persistir para conquistar.

É muito importante que a criança saiba, desde cedo, que o “não” é necessário e faz parte da vida de todos. Assim, ela entende que só por meio da persistência, pelo trabalho em grupo e respeito, poderá alcançar o que deseja.

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